28 de maio de 2008

“Parada no ar” em pleno vôo...


Não existem palavras

quando a linguagem é muda...

Brisa fria que me invade a alma,

ao de leve...

Sentir-(te)... Sentir-(nos)...

Magia, alquimia, feitiço,

em mim...

Eco quente que me possui o corpo,

e expõe a alma...

Baloiço num trapézio,

sem rede...

Suspensa por um fio invisível

que me prende inexplicavelmente,

a ti...

Envolvo a rede, o baloiço!...

Dos sentidos!

Num par de asas, fundidas,

sem começo, sem fim...

8 comentários:

Angel disse...

Lindo...existem certas ligações...que nos trazem todos esses Sentires...e o que óptimo de se Sentir...um beijinho grande cheio de Sonhos...

MIMO-TE disse...

Tantas vezes não são necessárias palavras...


mimos de mim

Anónimo disse...

Olá minha amiga...
O teu voo silencioso faz-me lembrar a ave com que visto a alma.
Na corda...e sem corda.
Adorei o teu novo espaço. As palavras a morrer de dor,mas de uma beleza sublime.
Beijinhos no teu coração com um sorriso enorme.
Maria

Som do Silêncio disse...

Delicioso este texto...

Beijo

Heduardo Kiesse disse...

"Não existem palavras

quando a linguagem é muda"

SOBERBO, SUBLIME... lindo poema!!!!


PARADOXOS

Ricardo Silva Reis disse...

Belissimo poema! Bravo. Adorei.
Vou continuar a visitar-te para beber qualidade.

Azul disse...

Olá!

Está fantástico este teu poema...

Sei como é... nos sentirmos assim...

Beijinhos
Azul

Susana Dias disse...

Simplesmente belo!!!