20 de maio de 2009


Os homens da minha vida.

São sementes. Que envolvo nos meus abraços.

São tempo. São vida. São flores a germinar no meu peito.

Os homens da minha vida. São poucos.

Nos campos dos meus sentires. São espinhos. São ervas daninhas.

São esperança. São força.

Os homens da minha vida. Duplos sentidos. Na pele da minha alma.

Serei eu... sentimalista?

Por sentir a rejeição de caules passados, que o tempo já devera ter levado?

Numa espera intemporal, do apurar de uma explicação, de uma palavra... por ter secado, o amor que rogavas, por mim?

Serei eu... má filha?

Por não aceitar, não me resignar a uma realidade irracional que crias para me magoar?

Contaminando de veneno, raiva e orgulho os valores que me sustentam?

Qual espinho certeiro... espetado em cheio, no amor, maior de todos. O Amor... de filha e pai.

Serei eu... egoísta?

Por... querer mais? Por... precisar de mais? Por querer provas do amor que dizes ter-me.

Por dar-me a cada dia, na entrega incondicional, do que por ti sinto.

E esperar receosa, que também tu, queiras partilhar o teu mundo, a tua vida comigo...

Os homens da minha vida. São fogo que não se apaga.

Por muito que ardam no tempo.

São desilusão.

São expectativa no meu peito.

Os homens da minha vida. Apesar de tudo...

Foram amor. São amor. Serão sempre amor.

São sementes. Que envolvo nos meus abraços.

São flores a germinar no meu peito.

1 comentário:

Brain disse...

"Os homens da minha vida. Apesar de tudo...

Foram amor. São amor. Serão sempre amor. "


...e isto,
É o que verdadeiramente importa!

Um Beijo de Mim