
Numa lágrima
que se entrega ao sorriso,
numa dança inflamada
dos sentidos.
Sinto o teu coração bater
através do meu.
Que ainda sangra
entre verdades e mentiras.
Na tempestade calma,
disfarçada de ironia,
colada ao avesso
da minha pele.
Seca a dor
da tua ausência,
que me (re)nasce
nos sentires.
Numa lágrima
que se derrama no sorriso,
ingénua
por não ser capaz,
de o salvar do beijo
que o afogou, para sempre
na tua pele.