14 de outubro de 2011



Numa lágrima




que se entrega ao sorriso,




numa dança inflamada




dos sentidos.




Sinto o teu coração bater




através do meu.




Que ainda sangra




entre verdades e mentiras.





Na tempestade calma,




disfarçada de ironia,




colada ao avesso




da minha pele.




Seca a dor




da tua ausência,




que me (re)nasce




nos sentires.





Numa lágrima




que se derrama no sorriso,




ingénua




por não ser capaz,




de o salvar do beijo




que o afogou, para sempre




na tua pele.

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